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  1. Fui fazer prova pra um concurso público esses dias e não teve como não reparar. Na porta vende-se salgados, doces, sucos, chocolates e toda uma variedade sem fim de guloseimas. Um concursando à minha frente trazia um verdadeiro arsenal de comestíveis: três barras de cereal, biscoito, água, suco e chocolate! Pensei: "Cara, se você comer isso tudo nas quatro horas que temos pra fazer a prova terá uma bela de uma indigestão". Tudo bem que algumas pessoas ficam ansiosas, o que causa fome. Mas daí a levar todas as barras de cereal que encontrar pelo caminho para a sala da prova?! Alías a preferida dos concursos é a barrinha. Taí uma dúvida: será que existe algum componente milagroso nas barras de cereal que aumenta a inteligência, reduz a possibilidade do 'branco'?

    Nesse mesmo dia tive mais uma confirmação: Volta Redonda vai mesmo dominar o mundo. Pra onde quer que você vá, encontra alguém dessa cidade. Só no concurso encontrei duas, e uma delas fez prova na minha sala (improvável). Há duas semanas na Barra, encontrei com uma pessoa que fez cursinho comigo, e dia desses uma dessas estava no programa da Ana Maria Braga, num joguete de namoro na TV ('Agora vai'). Uma amiga me disse que no Caldeirão do Hulk uma vez entrevistaram uma brasileira em Miami e adivinha de onde a mulher era: Volta Redonda. Enfim...

  2. 22 de setembro de 2008

    Em meio a uma sobrecarga de Los Hermanos foi-se o meu fim de semana. Descobri que o som dos irmãos se parece com Adriana Calcanhoto - e sua melancolia; tem a ver com Ultraje a Rigor - nos exageros de “ciúme”; Paralamas do Sucesso - na valorização que dão aos metais; se assemelha a Belchior - pelos 25 anos "à palo seco"; tem um quê de Secos e Molhados - na originalidade, e até Angélica tocam - sem pudores e preconceitos musicais. Marcelo Camêlo é vascaíno, time pelo qual simpatizo.

    Ouvi, pela milésima vez uma frase que me persegue: “Você precisa deixar de ser bonzinho!”. Mas que mal há nessa minha “bondade”? Já viram aquela comunidade: “bonzinho só se fode”. Eu já fiz parte, mas saí depois que aprendi que ser bonzinho nem é tão mau assim. Uma vez escrevi um texto revoltoso com meu excesso de benevolência, que achava eu, beirava a ingenuidade de ser bobo. Mas parei com essa bobeira. Afinal a bondade de coração é uma virtude, não é mesmo Jesus (com quem tenho conversado pouco ultimamente, mas que no fim de semana me deu a oportunidade de me achegar)?! Bem aventurança como ele diz.

    É fato que, as vezes, o bonzinho perdoa fácil demais, dá sua vez para outros, se importa demais com o bem estar geral da nação, e faz de tudo para apartar. Mas daí dizer que isso é ou não ruim. É lógico que uma maldadezinha de vez em quando não dói. Logo depois de ouvir essa frase, a mesma pessoa voltou atrás: “Ah, não deixa de ser como você é não”. É que no fim a bondade prevalece. Nos filmes o bem sempre vence, e coisa e tal.

    De onde vem a calma daquele cara?
    Ele não sabe ser melhor, viu?
    Como não entende de ser valente
    Ele não saber ser mais viril
    Ele não sabe não, viu?
    Às vezes dá como um frio
    É o mundo que anda hostil
    O mundo todo é hostil

    De onde vem o jeito tão sem defeito
    Que esse rapaz consegue fingir?
    Olha esse sorriso tão indeciso
    Tá se exibindo pra solidão
    Não vão embora daqui
    Eu sou o que vocês são
    Não solta da minha mão
    Não solta da minha mão

    Eu não vou mudar não
    Eu vou ficar são
    Mesmo se for só não vou ceder
    Deus vai dar aval sim
    O mal vai ter fim
    E no final assim calado
    Eu sei que vou ser coroado rei de mim.

    Marcelo Camêlo