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  1. Simplesmente, grandemente

    10 de maio de 2008

    Não é preciso ganhar sempre. Levar vantagem em tudo. Às vezes é mais humano perder o lugar, dar a vez, deixar o outro ter a sua vez. É pra falar de amor, doação e coisas do tipo. Sair um pouco do “eu”, pra pensar um pouco em nós. Eu e você, não. Deixa isso também de lado, por enquanto. É pra falar da gente.

    Fazer pelos que fazem por nós, é fácil demais, nada de mais. Mas, doar um pouco pelos distantes, nossos “próximos/semelhantes”. Doar do nosso tempo. Um pouco. Fazer o que podemos. Dar lugar no ônibus. Jogar no lixo. Não usar descartáveis. Fazer a nossa parte. Simplesmente.

    Ou grandemente. Fazer o bem. Aquilo que tantos grandes homens e mulheres já nos ensinaram. “Morrer” um pouco pelos que têm um pouco menos que nós. Dar o que temos de melhor. Nossos talentos, nosso trabalho. Ser um palhaço no hospital para as crianças com câncer. Ir até os leprosos. Tentar mostrar que somos todos iguais nas nossas belas e necessárias diferenças. Cobrar. Revolucionar. Levantar bandeiras, pressionar. Não deixar barato, pensando em “todo mundo”. Procurar saber; agir. Não votar mais neles.

    Nada de novo nisso tudo. É que andamos muito voltados para o “eu” e, no máximo, o “eu e você”. Boas coisas, aliás. Só que não é tudo. Esse outro jeito de amar anda me fazendo falta ultimamente.