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  1. Quando ouço essa música lembro dos meus irmãos. A letra de Esquadros, de Adriana Calcanhoto, numa interpretação pessoal e particular, reflete um pouco o que eles são pra mim, o que somos um pro outro, em alguns muitos trechos.

    ‘Eu presto muita atenção no que o meu irmão ouve’. Verdade. Temos uma ligação musical, daquelas de compartilhar CDs, shows, DVDs, clipes, enfim, descobertas e gostos musicais. E, diga-se de passagem, bons gostos musicais. Eu presto muita atenção no que o meu irmão ouve, e, por isso, ouço Daniel Powter ou Beirut(da parte do irmão que gosta do inglês). Ouço também Los Hermanos e Zeca Baleiro por prestar atenção no que ouve a irmã que compartilha comigo o gosto pela música brasileira.

    E eu também: ‘exponho meu modo, me mostro’ e passo pra eles alguns achados interessantes. Às vezes, sem querer, nos encontramos ouvindo e gostando das mesmas coisas: O Rappa, Maria Rita, Sister Hazel, Aerosmith, meio que sem querer. Como a família que somos, no entanto, não compartilhamos só o gosto musical, mas outras muitas coisas. O nosso afeto um pelo outro, por exemplo.

    Somos ‘como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora’ que quer ‘chegar antes, pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar os graus’. E estamos sempre assim nos apoiando. Mas também, filtrando os nossos graus, com amor, pra sinalizar o estar de cada coisa, dar uns toques e uns puxões de orelha, vez ou outra.

    Mesmo longe, afinal, andamos ‘pelo mundo prestando atenção em cores das quais não sabemos o nome’. Cada um pra um lado (‘de um lado, gostamos de opostos’), expondo nossos lados, cada um com um jeito singular: meu irmão, minha irmã e eu. Três lados. Mas ainda que de longe, prestando muita atenção uns nos outros.


    Versão da música da Adriana, cantada peLOS HERMANOS, dedicada aos MEUS:



    * Pro meu irmão Lucas que faz aniversário hoje, Parabéns!

  2. Banhieiru púbricu

    17 de março de 2009

    Andando pelas ruas os nossos olhos curiosos vez ou outra despertam para algumas cenas inusitadas, que nos fazem ter o jornalístico pensamento: "porque não tenho uma máquina pra registrar isso?" Eis que estava no lugar certo, com a máquina fotográfica nas mãos, no domingo, pós carnaval, pronto pra registrar uma pérola que deixaria qualquer uma das membras da Academia Brasileira de Letras, ou qualquer outra mulher, 'mordida' (rs).





    Achei que tinha visto tudo. Porém... mais a frente, o que parecia ruim conseguiu piorar, e muito! Já pensou se "mordesse" mesmo?






    aiaiai...

  3. Navegador

    11 de março de 2009

    "Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: 'Navegar é preciso; viver não é preciso.' Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para casar com o que eu sou: Viver não é necessário; o que é necessário é criar.

    Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande (...). Só quero torná-la de toda a humanidade; ainda que para isso tenha de a perder como minha."

    *Fernando Pessôa - Palavras de Pórtico

  4. let the seasons begin

    3 de março de 2009

    União perfeita entre a (melodiosa e otimamente carregada de sopros e cordas) música Elephant Gun, do Beirut, e cenas da minisérie Capitu, a mulher dos olhos de cigana dissimulada de Machado de Assis. Parece que a música foi feita pra série e vice-versa.