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  1. Sobre ombros, escombros e assombro

    5 de novembro de 2009


    Esse amontoado de escombros
    por pouco padeço, no desânimo pereço
    perco o apreço pelo pôr do sol, pelo seu nascer
    pelo profundidade do céu, pelo firmamento do mar


    O peso do mundo sentido nos ombros
    Tanto a cobrar, tão pouco a esperar,
    Nada a ensinar, tampouco partilhar


    Ter que crescer, na marra, assombro
    Movido pelo medo de não merecer
    O pouco que me é mostrado,
    do muito que preciso ver
    Expondo meu modo, tentando
    Amadurecer sem esquecer de ser humano
    O apreço que não quero deixar pra trás

  2. 2 comentários:

    1. "Movido pelo medo de não merecer
      O pouco que me é mostrado,
      do muito que preciso ver"

      muito, mas muito bom isso!

    2. Daniel Rangel disse...

      Salve, salve a poesia! Vida, vida aos poetas!!!