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  1. Recorde

    31 de julho de 2007

    Nunca poderia imaginar que um texto meu sobre a auto-censura fosse causar tanta polêmica. Consegui bater o recorde de posts com isso (o recorde anterior era de 5 posts, do texto "O que te faz feliz", agora foram seis mesmo sabendo que o Anônimo é uma pessoa repetida). Gostaria de esclarecer que não foi estratégia para conseguir posts, viu Aline (rs). Na verdade, foi um texto sobre a auto-censura, pela qual todo mundo passa e pela qual já passei outras vezes. Não só aqui no blog, mas em outras situações, como nos locais onde trabalhei por exemplo. Todo mundo que se dá a escrever passa por isso, eu acho. Mas valeu todo mundo que comentou. Que aquele texto ali embaixo seja um como outro qualquer. Apenas idéias, pensamentos, "mais do que a rotina da redação, uma forma de ser explícito ou implícito" (mais implícito no caso).

    Errata: onde lê-se "posts", leia-se "comentários"

  2. Ela me pegou de jeito

    29 de julho de 2007

    A auto-censura. Ela me pegou de jeito. E o texto que escrevi, ficou na gaveta, com alguns outros. Preferi a cautela de não causar o efeito, como antes. Quem sabe um dia quando não houver a censura desse porém que me segura. "O Não constante". E mais nada sei escrever, a não ser sobre ela, que me pegou de jeito, mais uma vez. As idéias se foram, e só ela restou.

  3. Vivendo essa energia

    24 de julho de 2007

    O PAN acontecendo aqui do lado e eu não vou? Difícil. Sempre acompanho os jogos pela TV e já tinha prometido que iria, a pelo menos um jogo, quando fosse no Brasil. E a visita de família aos jogos aconteceu, no domingo, para a partida entre a seleção de Basquete feminina - agora já medalha de prata - contra as canadenses.

    No aeroporto

    Antes de chegar à Arena Multiesportiva (ou Multiuso como já apelidaram os cariocas que encontrei por lá), passei no Aeroporto Santos Drumond, para ver preço de passagem. Lá a viagem já começou com surpresas. Encontrei o líder da banda Engenheiros do Havaí, Humberto Gessinger, andando pelo aeroporto. Fui falar com ele para tirar uma foto e acabei batendo um dedo de prosa:

    - Oi Humberto. Gosto muito das suas músicas.
    - Obrigado.
    - Está indo fazer algum show?
    - Estou voltando de um, na verdade... (No Castelinho, em Franca-SP, no
    sábado)
    - Ah é, onde?
    - Fizemos em São Paulo, ontem, e estamos voltando. (para o Rio Grande chê).
    - Que legal. E agora, vôo atrasado?
    - Não, dessa vez não.


    O caos aéreo não pegou o Humberto, pelo menos.
    Mas voltando ao PAN, depois do aeroporto seguimos para o estádio, pela Linha Amarela, até Jacarepaguá. A linha Amarela, por sinal e sinalização, estava ‘vestida’ para o PAN. A prefeitura disponibilizou uma faixa apenas para quem vai para os jogos. No asfalto, ao longo da via, a pintura do símbolo do PAN 2007. Até o pedágio era PAN.



    Até o pedágio era PAN

    Chegando ao estádio, animação com o clima dos jogos. Todo mundo de verde e amarelo, pronto pra torcer pelo Brasil. Eu vesti a minha bandeira, que virou capa. Antes do jogo do Brasil assisti as americanas contra Cuba. Jogo mais do que tranqüilo para a seleção dos Estados Unidos (agora já medalhistas de ouro no basquete feminino).

    O macarrão – primeira parte

    Durante o intervalo, o primeiro problema envolvendo o macarrão da SporTV. A rede de televisão distribuiu aos torcedores uma espécie de balão de ar de plástico, no formato de macarrão, para os tocedores. No macarrão apenas os dizeres “É campeão...”, nada com o slogan da TV. Mas a organização dos jogos tinha a ordem expressa de não permitir o famigerado macarrão, porque o canal não tinha pedido permissão para fazer divulgação no evento. Uma família que estava com os objetos teve que esvaziar os brindes.



    A minha bandeira virou capa

    O jogo

    Começa o jogo do Brasil. Empolgação nas arquibancadas. Ôla! Janeth é aclamada, por conta da sua última participação na seleção. O time conta ainda Adrianinha, a pivô baixinha (para o padrão do basquete), que rouba todas as bolas. O Canadá começa ganhando, para desanimar. Abre vantagem de até 10 pontos. E fecha com 46 pontos, contra 40 das brasileiras.

    Mas no segundo quarto entra Micaela e a cara do time começa a mudar. Janeth pede, chamando com as mãos, e a torcida volta ao jogo. A cada posse de bola do Canadá, as arquibancadas tremem com o bater dos pés dos torcedores. Até uma fina nuvem de poeira se levanta no estádio. E as Canadenses começam a errar, um ponto atrás do outro.
    E o Brasil começa a acertar. “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor!” A torcida vibra.


    Vó, tô no PAN

    O macarrão – segunda parte

    E o macarrão volta a causar problemas antes do final do jogo. Outra família vibrava com os brindes, quando um dos funcionários pediu para que eles esvaziassem. Dessa vez, porém, o pai-torcedor não admitiu. Disse que iria continuar com o macarrão até o final. E precisaram chamar o reforço da Força Nacional. Que idiotice! Três soldados da força para tirar um macarrão da mão de um torcedor. Eles não tinham mais nada o que fazer? Talvez alguma operação nas favelas do Rio (mas até os índices de violência diminuíram com o PAN, né).

    E mesmo assim o pai-torcedor não arredou o pé. E a Força Nacional chamou o reforço... De uma organizadora do evento. O bate-boca começou. E a torcida, pelo menos daquela parte do estádio, esqueceu um pouco o jogo e se voltou para o barraco. “Ão, Ão, Ão, libera o macarrão!”, torcíamos. Resultado: a família continuou torcendo com o macarrão e, ao invés de inibir a publicidade, o feitiço virou contra o feiticeiro, e todo mundo ficou sabendo que era a SportTV quem patrocinava os brindes.

    O resultado


    Até o final do jogo as brasileiras dominam. Micaela, Janeth e Adrianinha dominam. O Brasil abre vantagem, mantem a vantagem, e termina o jogo vencendo por 77 a 63. Bom demais!Vivendo essa energia, pra citar o slogan do PAN: “Viva essa energia”.

  4. O PAN, a TAM e o ACM

    20 de julho de 2007

    Maldades que a gente ouve e fala numa semana cheia de altos e baixos, turbulênicas, boas e más notícias como esta:

    "Fizeram uma enquete com os atletas brasileiros e todos disseram que não querem o Galvão Bueno narrando o seu jogo decisivo." (é, dá azar mesmo)

    "O governo Lula é o governo do relaxa e morre. O governo relaxa e o passageiro morre."

    "O presidente Lula deveria ter decretado feriado nacional e não luto nacional, pela morte do ACM."(humor mais do que negro)

    "Essa semana o país teve notícias boas, no PAN, notícias péssimas com o acidente da TAM, e notícia ótima..." (paro por aqui)

  5. Estado laico, ônibus não

    18 de julho de 2007

    Nada mais irritante do que acordar pra trabalhar, pegar o ônibus da viação SulFlu e ser obrigado a ir ouvindo, durante todo o percurso até minha labuta diária (do vale), os pastores evangélicos de uma rádio evangélica escolhida por um motorista evangélico. Nada contra os evangélicos, que só ouvem música evangélica, de rádios evangélicas, que só casam com evangélicos, e só compram de evangélicos, mas como diz o título desse comentário, o estado é laico, ou seja, vivemos numa democracia religiosa pelo menos no papel. E por isso quero exercer essa liberdade religiosa em todos os lugares, seja no caminho pro trabalho, seja em casa, na rua, onde for.

    Não sou obrigado a ouvir: “Você precisa orar irmã” (assim mesmo no feminino) ou “Tem que sacrificar irmã”. O ônibus é público, e como tal, deve respeitar o público. Será que o motorista acha que assim estará convertendo alguém? Até pode ser, pela técnica repetitiva da lavagem cerebral (e até nisso a liberdade não é respeitada). Quem sabe algum filho de Deus de um vereador crie uma lei proibindo essa proibição que me fazem de ir pro trabalho sem poder escolher se quero ouvir o sermão de um pastor tentando me convencer a “orar”. A paz do Senhor a todos!

  6. Felicidade que cabe

    14 de julho de 2007

    Gabriel Araujo

    Vou falar da felicidade
    A felicidade que não cabe no peito
    E abraça
    A felicidade que não cabe nos olhos
    E chora
    A felicidade que não cabe nos lábios
    E sorri
    A felicidade que não cabe na garganta
    E grita
    A felicidade que não cabe nos passos
    E salta
    A felicidade que não cabe na paixão
    E beija
    A felicidade que cabe
    E sempre

  7. Hogwarts day

    12 de julho de 2007

    A noite de ontem foi, no mínimo, diferente. Depois da aula de dança e algumas sensações estranhas, peguei o carro e fui pra Resende. Era por volta de 22 horas. Alta velocidade segura na Dutra e ao chegar, procurar o Cine Show, no micro shopping da cidade. Meu objetivo era a estréia do quinto filme da série Harry Potter. Pois é, não sou fã do bruxo, não assisti a todos os filmes, mas estava lá, na sessão pré-estréia, à meia noite, para os aficcionados. Alguém deve estar se perguntando: Mas o que faz uma pessoa que ném gosta tanto, pegar estrada, parar em Resende, para assistir Harry Potter?

    Explico. Fui o motorista e carregador de sacola (!) para meu irmão, Lucas, e um amigo, Davi, que usaram o clima de estréia do filme para divulgar um evento - no estilo congresso temático como os de animes ou jornada nas estrelas - que será realizado em Resende, dia 8 de setembro, na faculdade Dom Bosco. Meu irmão e esse amigo se vestiram de bruxos - o que eles chamam de fazer 'costume play' - para entregar os panfletos e uma carta ao estilo das que os bruxos jovens recebem no livro e filme para ingressar na escola de Hogwarts. O evento se chama Hogwarts Day.

    Inusitado. Os fãs do bruxo ficaram histéricos ao ver duas pessoas vestidas de bruxos na estréia do filme. Ótima estratégia de divulgação e delimitação de público-alvo. Duas das meninas chegaram a bater na porta do banheiro masculino onde meu irmão e o amigo terminavam de trocar de roupa para saber: "É verdade que vocês estão fantasiados?", perguntaram elas, para depois pedir uma foto com os dois bruxos. E a frenesy continuou pela noite com vários dos fãs, que por sinal esperavam desde cedo na fila para pegar o melhor lugar no cinema.

    Muito interessante. E eu me perguntei porque tanta euforia e "fanatismo" em torno de um livro com uma temática adolescente. É um desses fatos sociais, que tomam conta do mundo. Os heróis imaginários que podem tudo, e causam alento às nossas limitações. O apelo consumista da cultura de massa, indústria cultural. A tendência do ser humano de se agrupar em comunidades de interesses afins.

    Para os fãs, que estão "dentro da coisa", há várias explicações que comecei a "investigar", nesta madrugada:

    - "O livro é muito bem escrito, de forma inteligente e que prende a atenção."
    - "O Harry e seus amigos vivem situações de pessoas normais num mundo de fantasia, o que cria identificação".
    - "A fantasia sempre intrigou muita gente, desde as velhas histórias infantis."
    - "É um assunto em comum para conversar com outras pessoas que também gostam."

    Foram estas algumas das respostas que colhi. O resultado da noite foi bom. O filme é bom, apesar de algumas críticas. Gostei da experiência e aproveito pra divulgar.

    Para saber mais sobre o Hogwarts Day - que por sinal será um evento muito interessante - clique no banner abaixo:





  8. O que te faz feliz?

    10 de julho de 2007

    A Thaís Torres lançou outra corrente no blog dela, com um tema muito pessoal e difícil de sintetizar em uma resposta. Mas é um questionamento legal, que te faz pensar e vale a pena responder. Como tinha falado pra "blogueira" loura, em conversa no msn, estava em um dia feliz, então seria fácil. Vamos a resposta:

    Me faz feliz acordar numa terça-feira ir comprar o jornal O Globo e ver matéria minha assinada e com chamada na capa. A assinatura da matéria traz ainda um detalhe: "Gabriel Araujo - Especial para O Globo" (ctrl C + ctrl V da matéria logo abaixo). É um exemplo do que me faz feliz. A realização profissional que tanto buscamos.
    Me faz feliz escrever. Adoro as palavras e o efeito que elas produzem, os sinônimos e antônimos, as entrelinhas, os substantivos com força de adjetivos de um texto jornalístico. Me faz feliz, ainda, pegar o carro num dia de sol, chamar os amigos, e ir ali em Penedo, São Bento, Angra dos Reis, Rio de Janeiro e pegar uma praia, uma cachoeira. Me faz feliz nadar no mar, ver o por do sol e o luar.
    Me faz feliz a companhia da família nas festas, dos amigos, num churrasco, num barzinho ouvindo música ao vivo. Ouvir boa música. Me faz feliz também um beijo na pessoa que eu amo, quando eu amo. E quando não amo, alguns beijos de vez em quando.

    Passo a bola pra:
    Aline Rodrigues e Lígia Araujo.

    ______________________________________________
    Agora a matéria do "enviado especial", motivo da minha felicidade no dia de hoje. Foi publicada na página 22 do jornal, editoria economia, apenas na versão impressa:

    Temporão diz que quebra de patente
    de remédio antiAids foi caso específico


    Novartis gasta R$ 223 milhões para expandir fábricas em Resende e SP

    Gabriel Araujo
    Especial para O Globo

    RESENDE. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse ontem em Resende, no Sul Fluminense, para um auditório de empresários da indústria farmacêutica que a quebra de patente do medicamento Efavirenz, produzido pelo laboratório Merck Sharp & Dohme e utilizado no tratamento de Aids, foi um caso “circunscrito”. O Ministério tenta afastar a desconfiança dos empresários do setor.
    - O decreto para o licenciamento compulsório foi um caso circunscrito. O governo foi obrigado pela intransigência da empresa a tomar essa medida – reafirmou o ministro da Saúde, que participava na manhã de ontem da inauguração da expansão de duas fábricas da farmacêutica suíça Novartis – uma em Resende (RJ) e outra em Taboão da Serra (SP).
    Na expansão das fábricas, a empresa investiu R$ 223 milhões, com a expectativa de triplicar o volume de exportações até 2012. Serão criados 400 empregos diretos. A Novartis fornece aos programas do governo federal, sob patente, três medicamentos para o tratamento de hanseníase, câncer e hipertensão.
    Foi a primeira reunião de Temporão com um presidente da indústria do ramo de farmácia depois de dois meses do decreto assinado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, permitindo aos laboratórios brasileiros a produção de um genérico do Enfavirenz. Após o encontro com o ministro, o presidente da Novartis, Daniel Vasella, foi recebido, ontem à noite, por Lula, em Brasília.
    Descartando a possibilidade de novas quebras de patente, Temporão conclamou as produtoras de remédios a investirem no país.
    - A postura do governo não é a intransigência. Venham para o Brasil e podem confiar no presidente Lula.
    A quebra de patente só aconteceu, segundo Temporão, diante da dificuldade de acordo para a redução do valor do medicamento mais utilizado para o tratamento de casos de Aids no país. Antes da assinatura do decreto, o ministério se reuniu oito vezes com executivos da empresa que não cediam em reduzir o preço do remédio ao mesmo patamar praticado em outros países. A Merck vendia o comprimido do Enfavirenz por US$ 1,59, enquanto na Tailândia o valor era US$ 0,65.
    O diretor coorporativo da Novartis, Nelson Mussolini, confirmou a preocupação do mercado farmacêutico em relação ao licenciamento compulsório. Ele criticou a quebra de patente.
    - Existe uma preocupação e acreditamos que a quebra de patente não pode ser usada de forma atabalhoada pelo governo - disse Mussolini, apontando entretanto que a legislação do país está de acordo com as definições da Organização Mundial de Saúde.
    Mussolini descartou que a atitude do governo tenha feito recuar os planos de expansão de investimentos no país.

  9. 8 de julho de 2007

    Dispensa apresentações. Um dos meus traços favoritos.

  10. Nova marca de guaraná

    5 de julho de 2007

    Chegou GuaraGay! Haha A imagem acima não é uma montagem. Acreditem. É uma nova embalegem desses energéticos à venda no mercado. Já ouviu falar em segmentação de público? Pois aí está um exemplo. O produto veio parar aqui na redação, de onde envio estes posts, por meio de um réporter-fotográfico debochado, Paulo Dimas. A moda de uma brincadeira saudável com os colegas de trabalho pegou tanto que até uma caixa do guaraná foi enconmendada.

  11. Volto a postar depois de um tempo b-largado, pra participar da mini discussão (corrente) sobre a concorrência na "blogosfera" suscitada por um blogueiro (Cudipato) no blog do Felipe Cruz. Pois bem, aí vai a resposta:

    Concordo com o blogueiro DTD quando ele afirma que o blog é pessoal, e que na verdade existe uma identificação do leitor com seu estilo de blog. Porém, o que existe sim entre os blogueiros é um "intercâmbio" de idéias, temas e recursos. Exemplifico: comecei o blog por estímulo do Felipe Cruz. Entrei no blog dele e vi alguns recursos que ele usava e alguns temas que ele discutia. Usei os recursos que gostei do blog dele e, ao mesmo tempo, queria fazer um blog diferente que não "debatesse" os mesmos dele e de tantos.

    Precisa continuar a corrente? Então passo a bola para:

    Aline Rodrigues
    Thais Torres
    Rafael Willian