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Good news
19 de novembro de 2008
Se essa moda pega. A reportagem abaixo é sobre uma edição falsa do The New York Times, que noticia o fim da guerra do Iraque. Qual manchete teríamos se fosse no Brasil? "Aprovada lei que garante prisão comum para políticos corruptos". Ou algo do gênero. E vocês, meus oito ou nove leitores, qual manchete gostariam de ler numa situação hipotética?
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Grupo falsifica New York Times e anuncia fim da guerra do Iraque*
Por Michelle Nichols (Reuters)
NOVA YORK (Reuters) - Um grupo de zombeteiros distribuiu na quarta-feira mais de 1,2 milhão de exemplares falsos do jornal The New York Times, especialmente em Nova York e Los Angeles. "Termina a guerra do Iraque", era a manchete da edição, datada de 4 de julho de 2009.
O material bem produzido, com 14 páginas, é supostamente obra de um grupo chamado Yes Men, cujos integrantes já se fizeram passar por funcionários da Organização Mundial do Comércio e anunciaram o fim da entidade.
"É falso e estamos investigando", disse Catherine Mathis, porta-voz do NYT.
Uma nota distribuída por um site criado para essa edição (www.nytimes-se.com) disse que o jornal levou seis meses para ser feito, e que a impressão aconteceu em seis gráficas. A distribuição ficou a cargo de milhares de voluntários.
"Temos de garantir que (o presidente-eleito dos EUA, Barack) Obama e outros democratas façam aquilo para que foram eleitos", disse Bertha Suttner, que se apresenta na nota como um dos autores do jornal. "Após oito, talvez 28 anos de inferno (desde a eleição de George W. Bush e Ronald Reagan, respectivamente), precisamos começar a imaginar o céu."
Na capa do jornal, o tradicional slogan do NYT - "Todas as notícias que vale publicar" - virou "Todas as notícias que esperamos publicar".
Uma das notícias destacadas na capa diz o seguinte: "A ex-secretária de Estado Condoleezza Rice garantiu aos soldados que o governo Bush sabia desde bem antes da invasão que Saddam Hussein carecia de armas de destruição em massa".
A suposta existência de tais armas -- hoje descartada -- foi o principal argumento do governo de George W. Bush para invadir o Iraque e depor o ditador Saddam Hussein em 2003.
Outros títulos da primeira página dizem: "Aprovada lei do salário máximo"; "Nacionalizado, petróleo vai financiar esforços contra a mudança climática"; "Nação volta seus olhos para a construção de uma economia saudável".
Na página 3, um anúncio de página inteira - também falso -- diz que a ExxonMobil celebra o fim da guerra do Iraque e que a paz é "uma idéia com a qual o mundo pode lucrar". A ExxonMobil, com grandes interesses no Iraque pós-Saddam, é a maior empresa de capital aberto do setor global do petróleo.
Num panfleto distribuído aos voluntários que apanharam exemplares para distribuir, havia uma seção de "Perguntas Freq¼entes". Sobre "quem fez isso", a resposta é "quem sabe?. Há rumores de que o responsável seja um grupo de redatores de vários jornais tradicionais -- inclusive o The New York Times."
Os Yes Men, retratados em um livro e um documentário em 2004, também já se fizeram passar por executivos da ExxonMobil e do Conselho Nacional do Petróleo para discursar numa conferência canadense sobre o petróleo.
Em outra ocasião, se disfarçaram de agentes do órgão federal de habitação e prometeram, num evento diante do prefeito de Nova Orleans e do governador da Louisiana, liberar residências públicas abandonadas para milhares de habitantes pobres da cidade.
Mas eles não são os primeiros a falsificar o NYT. Segundo o blog "City Room", ligado ao próprio jornal, o caso mais famoso ocorreu durante uma greve de jornalistas em 1978, e envolveu nomes como o repórter investigativo Carl Bernstein, o escritor Christopher Cerf, o humorista Tony Hendra e o editor da Paris Review, George Plimpton.
*do portal G1Postado por Unknown às 14:09 | Sessões: notícias | 5 comentários | Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook | |
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Música
15 de novembro de 2008
É como o verso da bossa
O teu carinho constante
Tua vontade distante
Teus beijos tão raros
Teus lábios necessários
É como a cadência do samba
Tua alegria de criança
Teu corpo feito pra dança
Sedução involuntária
É como a música
a melodia
a companhia
a nostalgia de não ter você
você é música
incompreensível boa música
pros meus ouvidos
a canção preferida
na minha vidaPostado por Unknown às 08:49 | Sessões: música, textos | 0 comentários | Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook | |
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Sobre escrever
2 de novembro de 2008
"Procura o que escrever, não como escrever." (Sêneca)
"O escritor é um homem que, mais do que qualquer outro, tem dificuldade para escrever." (Johan Wolfgang Von Goethe)
"É mais seguro escrever do que falar; falando improvisamos, para escrever refletimos." (Marquês de Maricá)
"Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever." (Benjamin Franklin)
E uma frase minha postada ano passado:
"Me faz feliz escrever. Adoro as palavras e o efeito que elas produzem, os sinônimos e antônimos, as entrelinhas; os substantivos e verbos com força de adjetivos de um texto jornalístico."Postado por Unknown às 09:45 | Sessões: frases | 4 comentários | Enviar por e-mail Postar no blog! Compartilhar no X Compartilhar no Facebook | |