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  1. Um filme com ótimos diálogos

    16 de dezembro de 2011

    Assisti recentemente ao filme ‘Blue Valentine’, obra realista do diretor Derek Cianfrance sobre relacionamentos, que no Brasil recebeu um título oportunista e sem sentido: ‘Namorados para Sempre’. Com Michelle Williams (Cindy) e Ryan Gosling (Dean), a triste película marcou pelos bons diálogos entre seus personagens. Separei algumas frases, diálogos e o trailler do filme:

    “Os homens esperam a mulher certa chegar e aí então se casam com ela. Mas as mulheres, muitas vezes, desperdiçam a chance de encontrar um príncipe encantado, casando-se com algum cara que tem um bom emprego.” (De um amigo do trabalho do personagem de Gosling, tentando explicar diferenças entre homens e mulheres)

    “Morrer é para idiotas. Não morra.” (Não me lembro ao certo qual dos dois personagens disse a frase, mas ela demonstra esse sentimento de invencibilidade que a maioria das pessoas tem quando são jovens. É a metáfora para o relacionamento de Dean e Cindy que no início vivem um amor “imortal”, que, porém vai definhando aos poucos até acabar)

    “Quanta rejeição eu mereço ter?” (Dean para Cindy, num dos momentos mais tristes do filme)

    “Você já está crescida, então não se divirta.” (Cindy, falando para a filha de 4/5 anos do casal em crise, como quem parece cansada da vida que leva)

    Diálogo entre a personagem de Michele Willians e sua avó, sobre o amor:

    - Como posso confiar em um sentimento se ele pode simplesmente desaparecer? -, pergunta a neta.

    - Acho que você só poderá descobrir, quando tiver este sentimento. -, responde a avó.

    Diálogo entre o casal na noite em que se conheceram.

    Dean faz um elogio a Cindy:

    - As garotas mais bonitas são as mais loucas!

    Ela agradece:

    - Gostei desse seu elogio e ofensa ao mesmo tempo. Deixa tudo igual.

    Na cena do quarto do motel para onde Dean leva Cindy numa tentativa de reatar o casamento desgastado, o melhor diálogo do filme na minha opinião:

    - Por que você não tem interesse em fazer outras coisas, além de pintar paredes e beber uma cerveja às 8 da manhã? -, pergunta a um perplexo Dean.

    - O que você quer dizer em fazer outras coisas? Como o quê? -, responde rispidamente Dean.

    - Como, por exemplo, pintar, dançar, compor, tocar, você tem tanto potencial. Poderia fazer qualquer coisa -, ela diz.

    - Nada me interessa mais do que estar casado com você e ficar com nossa filha -, explica Dean.

    - Não posso mais -, reconhece uma sofrida Cindy para um desesperado Dean: - Me diga o que devo fazer! Faço qualquer coisa, mas quero este casamento e não suporto a idéia de Frankie viver com pais separados -, suplica Dean.



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