27 de julho de 2011

4º Lugar - Uma roda de samba

Minha carne é de carnaval, meu coração é igual...

Da mesma leva de novos sambistas, o grupo Casuarina surpreendeu pelo talento e originalidade. Um grupo de amigos da faculdade de música se reuniu pra tocar clássicos do gênero. Ganharam os bares da Lapa, no Rio de Janeiro, e depois o Brasil. Têm inclusive sambas autorais e duas vozes talentosas puxando a roda: João Cavalcanti e Gabriel Azevedo.

Entre ziriguiduns e balacobacos pelo Brasil e pelo Mundo, já se vão quase 10 anos de banda. O Casuarina gravou dois CDs pela gravadora Biscoito Fino e recentemente o MTV Apresenta, DVD que tem boas participações de Moska, Roberto Silva, Moinho, Wilson Moreira e Frejat. Com um som que passa também pelo choro, eles fazem samba como os grandes do gênero.

Aí vai a minha preferida: uma versão da música dos Novos Baianos (Infelizmente não encontrei a versão de estúdio dessa música, com a ótima participação da Teresa Cristina)




Swing de Campo Grande
Composição: Paulinho, Morais e Galvão

Minha carne é de carnaval
Meu coração é igual
Minha carne é de carnaval
Meu coração é igual

Aqueles que tem uma seta e quatro letras de amor
Por isso onde quer que eu ande qualquer pedaço eu faço
Um campo grande
Um campo grande
Um campo grande ê
Um campo grande epa!

Eu não marco touca
Eu viro touca, eu viro moita
Eu não marco touca
Eu viro touca, eu moita

19 de julho de 2011

5º Lugar - Samba pra reunir

O samba entrou no meu gosto musical a pouco tempo, graças à amiga Roze Martins e sua paixão pelo gênero. Ela dividiu sua admiração pelos sambistas comigo e acabei encontrando outros amigos que me mostraram "antigas novidades". "Novidades" pra mim. "Antigas" porque se tratavam, em muitos casos, de músicas do tempo em que meu avô corria a Lapa nas gafieiras e era ritimista de escola de samba (pois é!).


Na minha lista de músicas pra dividir, nada melhor do que um bom samba e sua capacidade singular de reunir. Diogo Nogueira é um dos expoentes desse atual momento do samba, em que clássicos esquecidos são redescobertos e novos sambas são criados "à moda antiga" (no jeito de compor as letras e na utilização de instrumentos). Filho do saudoso João Nogueira, o cara é compositor de novos clássicos e intérprete dos grandes nomes do nosso samba.

Separei um samba do Noel Rosa, "Com que roupa?"; uma homenagem ao pai João Nogueira, autor de "Espelho", samba que o proprio João havia feito para o pai, e que Diogo cantou pra ele; e uma parceria com Marcelo D2.





10 de julho de 2011

6º lugar - Mais rock

"É rock, mas não só. Em seu caldeirão sonoro há elementos de ska, funk, influências das fanfarras do Leste Europeu e espaço para improvisos." (Estadão)

"Sempre tivemos dificuldade em definir nosso estilo e durante muito tempo falamos da tal "feijoada búlgara" "(André Gonzales - vocalista da banda)

"Se o nome do novo álbum dos brasilienses sugere que falta alguma coisa à banda, deve ser isso: falta você ouvir." (Canal Pop - Terra) Ps.: O nome do novo CD é "C_mpl_t_"

"Um dos melhores produtos peneirados nos festivais de música independente que acontecem Brasil afora desde o fim da década de 1990, a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju está no limiar entre uma adolescência despretensiosa e criativa e uma idade adulta promissora. " (Gazeta do Povo)

5º melhor disco nacional de 2009 segundo a revista Rolling Stones.

"Um dos melhores shows da minha vida" (De um amigo do trabalho)



O Tempo
Móveis Coloniais de Acaju

A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim
Parece que até jantei
Com toda a família e sei
Que seu avô gosta de discutir
Que sua avó gosta de ouvir você dizer que vai fazer



O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim



Espero o dia que vem
Pra ver se te vejo
E faço o tempo esperar como esperei
A eternidade se passar nos dois segundos sem você
Agora eu já nem sei
Se hoje foi anteontem
Me perdi lembrando o teu olhar
O meu futuro é esperar pelo presente de fazer



O tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Distante é devagar
Perto passa bem depressa assim



Pra mim, pra mim



Se o tempo se abrir talvez
Entenda a razão de ser
De não querer sentar pra discutir
De fazer birra toda vez que peço tempo pra me ouvir
A gente se deu tão bem
Que o tempo sentiu inveja
Ele ficou zangado e decidiu
Que era melhor ser mais veloz e passar rápido pra mim



Eu que nunca discuti o amor
Não vejo como me render
Ah, será que o tempo tem tempo pra amar?
Ou só me quer tão só?
E então se tudo passa em branco eu vou pesar
A cor da minha angústia e no olhar
Saber que o tempo vai ter que esperar

E o tempo engatinhar
Do jeito que eu sempre quis
Se não for devagar
Que ao menos seja eterno assim

3 de julho de 2011

7º Lugar - MPB pra dividir

Lembra Marisa Monte, não? Vale a pena baixar o CD: da primeira à última faixa bom!



Repara
Monique Kessous

Repara na gota de chuva que cai pelo mundo
Repara no que não se espera mais aconteceu
Escorre pelo seu olhar
A chuva para de falar
Repare e repare bem

Aquele som que vem do nada sacudindo tudo
Na ilusão que chega quando tudo se perdeu

Se vá ficar
Continuar ao final não pare
Repare

Quando chegar, conte
Pr'outro lugar, ande
Até se encontrar
Perto de estar à vontade cante
Cante que a vida é feita para se viver e cantar
Repare