5 de novembro de 2009

Sobre ombros, escombros e assombro


Esse amontoado de escombros
por pouco padeço, no desânimo pereço
perco o apreço pelo pôr do sol, pelo seu nascer
pelo profundidade do céu, pelo firmamento do mar


O peso do mundo sentido nos ombros
Tanto a cobrar, tão pouco a esperar,
Nada a ensinar, tampouco partilhar


Ter que crescer, na marra, assombro
Movido pelo medo de não merecer
O pouco que me é mostrado,
do muito que preciso ver
Expondo meu modo, tentando
Amadurecer sem esquecer de ser humano
O apreço que não quero deixar pra trás

2 comentários:

  1. "Movido pelo medo de não merecer
    O pouco que me é mostrado,
    do muito que preciso ver"

    muito, mas muito bom isso!

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  2. Salve, salve a poesia! Vida, vida aos poetas!!!

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